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Contra o desemprego e por direitos, São Paulo terá ato em frente à Fiesp

Publicado em: 09/08/2018

As principais centrais sindicais, como a CUT, convocam paralisações dos trabalhadores para o próximo 10 de agosto, Dia do Basta. Juntas, as entidades lutam contra o desemprego, a reforma trabalhista, a agenda de privatizações e contra o aumento dos combustíveis.

Em São Paulo, estão previstos, além da mobilização das categorias em seus locais de trabalho, atos em diferentes pontos do estado. Na capital, às 10h, um ato irá ocorrer na Avenida Paulista, em frente à Fiesp, entidade considerada símbolo do golpe de 2016, responsável pela atual crise.

Atualmente, o Brasil possui 13,2 milhões de desempregados, o dobro do que foi registrado em 2014. Segundo o Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), são 27,7 milhões de pessoas sem emprego, subocupadas (que fazem algum tipo de bico/freela) ou desalentadas (que desistiram de procurar algo e entraram em estado de desânimo).

“Esses dados desastrosos são reflexos da agenda econômica e social promovida pelo governo golpista de Michel Temer (MDB) e seus aliados no Congresso, que estão em sintonia com os grandes empresários. Temos de estar unidos para dar um basta nesta situação.”, afirma Douglas Izzo, presidente da CUT-SP.

A entidade paulista e seus sindicatos estarão presentes e também incluem na pauta a luta contra a perseguição ao ex-presidente Lula, preso político há mais de 100 dias. “Até agora não foi apresentada nenhuma prova contra o ex-presidente, evidenciando que o único motivo de deixá-lo preso é o fato de ele ter se colocado contra as reformas que aprofundam a desigualdade da população e acabam com direitos”, continua Izzo.

A reforma trabalhista aprovada em 2017 trouxe a precarização do trabalho, como o trabalho intermitente, redução do horário de descanso, o fim da dispensa coletiva sem intervenção sindical, entre outros pontos prejudiciais à classe trabalhadora.

Na pauta das centrais também está a luta contra a política de preços da Petrobras, que tem apresentado aumentos superiores à inflação na gasolina (31%), no etanol (22,6%) e diesel (52,15%). Com o botijão de gás mais caro – 17,2% a mais – muitas pessoas voltaram a cozinhar usando lenha. A situação causou a maior greve de caminhoneiros da história, parando o país por mais de uma semana em maio deste ano.

Fonte: CUT-SP

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