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Instituto Butantan garante vacina contra a covid-19 a partir de dezembro

Publicado em: 31/08/2020

A vacina contra a covid-19, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, estará disponível ainda em dezembro desse ano. A afirmação é do presidente do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas, em coletiva de imprensa realizada em 28 de agosto. Segundo ele, 45 milhões de doses da vacina – batizada de Coronavac – vão chegar da China entre outubro e dezembro. Uma parte virá pronta para aplicação e o restante será finalizado no instituto. Só depois de completado o processo, em dezembro, estarão disponíveis para distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS). Mais 15 milhões devem chegar até fevereiro e outras 40 milhões devem chegar em maio, totalizando 100 milhões de doses.

Segundo Dimas, resultados de testes da fase 3 do desenvolvimento da vacina contra a covid-19, realizados na China, indicam que o produto é seguro e eficaz, confirmando os dados da fase 2. Os testes mais recentes foram feitos com 24 mil voluntários no país asiático. De acordo com o presidente do Instituto Butantan, a vacina mostrou eficácia de 97% na produção de anticorpos contra o coronavírus. Apenas 5,2% dos vacinados apresentaram efeitos colaterais leves, dos quais 3,3% relataram dor no local de aplicação e 0,18% tiveram febre.


Os estudos sobre a vacina contra a covid-19 foram apresentados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e foi pedida a simplificação dos protocolos para garantir vacinação em caráter emergencial. O governo paulista e o instituto também solicitaram que o Ministério da Saúde apoie a produção da vacina no Brasil, para garantir que a produção chegue a níveis que permitam o atendimento à população. Dimas estimou em R$ 145 milhões o investimento necessário para ampliar a capacidade de produção do Instituto Butantan. E também apoio à distribuição.


Ainda segundo Dimas, não há definição de quem seriam os grupos prioritários para receber as primeiras doses da vacina contra a covid-19 do laboratório Sinovac. No entanto, devem ser seguidos protocolos semelhantes aos atuais, que preveem a priorização dos grupos mais vulneráveis, como idosos, pessoas com doenças crônicas e acamados.


Fonte – Rede Brasil Atual


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