Quinta-Feira, 28 de Março de 2024 -

Saiba mais sobre o Outubro Rosa!

Publicado em: 05/10/2015
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O movimento internacionalmente conhecido como Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação e a conscientização da população no controle do câncer de mama e compartilhar informações sobre a doença.

A data é celebrada em todo o mundo anualmente e o nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama.

O CÂNCER DE MAMA

O Câncer de Mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres e o segundo mais frequente no mundo.

O envelhecimento é o principal fator de risco para o câncer de mama, pois com o passar dos anos o DNA sofre mais alterações genéticas. Quanto mais avançada a idade, maior a probabilidade de a paciente desenvolver câncer de mama, alcançando seu pico entre os 60-70 anos. Mas, isso não significa que ser jovem é estar imune ao câncer. Em relação a casos de histórico familiar de câncer de mama, principalmente mãe, irmã e filha, o risco é um pouco maior.

Infelizmente, as taxas de mortalidade no Brasil continuam elevadas, porque na maioria dos casos o diagnóstico do câncer de mama é realizado em estágios avançados. A detecção precoce e o tratamento são essenciais para uma boa evolução do quadro clínico, com chance de cura que podem chegar a 90%.

COMO PREVENIR

Manter hábitos saudáveis de vida evitam fatores de risco que podem desencadear o aparecimento do câncer de mama:

• Previna a obesidade – foi constatado que o excesso de peso aumenta o risco de desenvolvimento da doença;

• Mantenha uma alimentação balanceada e equilibrada aliada à prática de exercícios físicos;

• Evite a ingestão de álcool, pois é um fator de risco para a ocorrência desse tumor;

• Evite a exposição a radiações ionizantes em idade inferior aos 35 anos.

DETECÇÃO PRECOCE – A IMPORTÂNCIA DO AUTOEXAME DAS MAMAS

O autoexame das mamas deve começar a ser realizado a partir dos 20 anos de idade e ser feito regularmente, após o final da menstruação. O procedimento permite que as mulheres conheçam o próprio corpo e detectem, em fase inicial, possíveis alterações que podem ser sinais de tumor. O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de sucesso no tratamento.

PASSO 1 – EM PÉ

1. Em pé, em frente ao espelho, observe atentamente as mamas.

2. Levante os braços nas laterais do corpo até a cabeça.

3. Em seguida, leve seus braços até a cintura.

O QUE PROCURAR DE ERRADO?

1. Assimetria – locais assimétricos são suspeitos

2. Abaulamentos – observar se existem abaulamentos em algumas regiões (se surgem “bolinhas”)

3. Retrações – observar se existem áreas retraídas causando assimetria ou retrações da pele e do complexo aréolo-mamilar (bico do seio)

4. Papila – se ocorre afundamento ou deslocamento somente de uma mama

PASSO 2 – DEITADA

1. Deitada, levante o braço esquerdo e coloque abaixo da cabeça. A mão direita apalpa a mama esquerda e vice-versa.

2. Com movimentos circulares suaves, vá apertando levemente a mama com as pontas dos dedos.

3. Aperte os mamilos para observar a saída de secreção.

Esta secreção pode ser amarela, branca, marrom ou esverdeada. Não pode conter sangue.

 

O QUE PROCURAR DE ERRADO?

1. Caroços (nódulos) – observar se existem nódulos do tamanho de uma “bola de gude”

2. Espessamentos – observar se existem áreas “duras” ou espessadas

3. Aderências – observar se existem áreas aderidas na porção muscular

 

ORIENTAÇÕES

• O autoexame permite perceber alterações nas mamas. Frente a qualquer sinal de alarme, procure um mastologista (médico especialista em mamas).

• Deve ser realizado uma vez a cada mês, na semana seguinte ao término da menstruação. Para as mulheres que não menstruam mais, o ideal é determinar uma data específica para fazê-lo uma vez ao mês, sempre no mesmo dia.

• O autoexame não é um método diagnóstico e não substitui a visita ao mastologista. A mamografia é o único método de detecção precoce, sendo recomendada a realização a partir dos 40 anos. Portanto, peça sempre orientações a um médico especialista.

IMPORTANTE

• O autoexame das mamas não substitui a consulta de rotina que deve ser feita ao ginecologista.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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