Por Raisa Alves*

Recentemente, em novembro de 2023, aconteceu a 4ª Conferência Nacional de Juventude, em Brasília.

Após 8 anos sem acontecer por conta da pandemia e do desgoverno que ignorava as políticas de juventude, mais de 1500 jovens se reuniram em 4 dias de evento para debater sobre propostas para um novo Plano Nacional.

Com uma delegação de jovens de Osasco, que assim como eu, foram convidados ou eleitos nas outras etapas, a observação sobre o impacto local pra nossa cidade era ainda mais importante.

Tudo era debatido visando a proposta de um novo tempo e para um novo ano.

Um momento de mudanças nas legislações, de um novo orçamento e de novas políticas.

Infelizmente, no meio de vários jovens que viajaram dos seus estados para um debate sério, vimos a presença de jovens que estão travados no mesmo discurso antigo, propondo até mesmo o cancelamento da lei da CLT para jovens.

Nisso tudo, entre debates, sugestões e ideais, pude chegar a uma conclusão: o novo ano será diferente para aqueles que constroem. E a construção vem dos que se dedicam diariamente por novos rumos para a sociedade.

Construir um novo país, uma nova economia, passa pelas mãos dos que se dedicam incansavelmente por melhores condições.

A mesma mão que segura a xícara do café antes do sol nascer, que dá o sinal do ponto e que segura a barra do ônibus. A mão que segura caixa e que passa pano de manhã, mas que também segura a caneta e o livro a noite.

O novo amanhã está nessas mãos, dos que acreditam no futuro melhor e que trabalham diariamente para construí-lo.

São dessas mãos e mentes que o país hoje precisa para ter uma juventude mais fortalecida e consciente amanhã.

*Raisa Alves é Conselheira Municipal de Juventude de Osasco e Conselheira Nacional de Juventude (CONJUVE)

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