Estácio - Graduação e Pós-graduação
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O Sindicato dos Empregados no Comércio de Osasco e Região (SECOR) manifesta sua profunda indignação e repúdio diante das acusações de xenofobia atribuídas ao jogador paraguaio Bobadilla, do São Paulo Futebol Clube, ocorridas durante a partida contra o Talleres, pela Conmebol Libertadores, no dia 27 de maio de 2025.
Segundo relatos amplamente divulgados pela imprensa, Bobadilla teria proferido ofensas xenofóbicas contra o jogador Juan Navarro, do Talleres, chamando-o de “venezuelano morto de fome”. A gravidade dessa expressão ultrapassa os limites do futebol e atinge frontalmente os princípios da dignidade humana e da convivência entre os povos latino-americanos.
Ainda que o atleta tenha se pronunciado posteriormente, alegando ter reagido de forma inadequada ao calor do jogo e pedindo desculpas, é imprescindível reconhecer que discursos xenofóbicos não podem ser minimizados, relativizados ou tratados como reações emocionais comuns a disputas esportivas. A xenofobia é crime e deve ser combatida com rigor e seriedade, especialmente quando ocorre em espaços públicos de grande visibilidade, como os campos de futebol.
O SECOR se solidariza com o jogador Navarro e com todos os imigrantes que diariamente enfrentam preconceito, discriminação e exclusão. Lembramos que o Brasil é um país historicamente construído pela diversidade e pela miscigenação de povos, e não pode aceitar, sob qualquer pretexto, manifestações de ódio baseadas na origem nacional de qualquer pessoa.
É papel da Conmebol, do São Paulo Futebol Clube e das autoridades competentes uma apuração rigorosa dos fatos e a responsabilização de todos os envolvidos, para que atitudes como essa não se repitam e para que o esporte continue sendo um espaço de união, respeito e integração entre os povos.
Mais um passo importante em prol da saúde dos trabalhadores!
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