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Entre os dias 5 e 7 de dezembro, dirigentes do SECOR (Sindicato dos Empregados no Comércio de Osasco e Região) participaram da 6ª Conferência da UNI Américas, realizada em La Falda, Córdoba, na Argentina. Com a presença de 600 delegados e observadores de 140 organizações sindicais de 28 países, o evento foi marcado pela aprovação de moções que definem a pauta trabalhista na América Latina para os próximos anos, incluindo a defesa da saúde como um direito inalienável.
Saúde mental em foco
Uma das moções apresentadas destacou a urgência de enfrentar os desafios relacionados à saúde mental dos trabalhadores, problema que afeta especialmente jovens e mulheres. Durante a conferência, a secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa, ressaltou dados alarmantes da Organização Mundial da Saúde (OMS): mais de 280 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo, muitas vezes em consequência do desemprego, da precarização do trabalho e da hiperconectividade.
“A moção foi aprovada unanimemente porque reconhecemos que a saúde mental é uma questão urgente no contexto atual, agravada pelas desigualdades no mercado de trabalho”, destacou Rita.
Desafios para jovens e mulheres
Os debates evidenciaram que os jovens são os mais atingidos pelo desemprego e pela precarização do trabalho. Na ocasião, também aconteceu o 7º Congresso da UNI Mulheres na qual o SECOR teve como representante a companheira Lubia Conceição. Enquanto as mulheres enfrentam a sobrecarga da dupla jornada, dividindo-se entre suas atividades profissionais e responsabilidades domésticas. Essa realidade contribui para o aumento de casos de esgotamento emocional e síndrome de burnout.
Com base em dados da consultoria Deloitte, foi apontado que 76% dos jovens relatam impactos negativos na saúde mental devido ao trabalho, enquanto 53% das mulheres enfrentam níveis elevados de estresse e burnout.
Bandeiras de luta do SECOR
Representando o SECOR, Patrícia Nascimento e Lubia Conceição defenderam mudanças importantes para os trabalhadores brasileiros. Entre as propostas, está a redução da jornada semanal de trabalho sem diminuição salarial e o fim da escala 6×1, medida que pode contribuir para a redução de problemas de saúde mental.
“Os trabalhadores precisam de tempo para estar com suas famílias, o que ajuda a aliviar o estresse e prevenir problemas como o burnout”, afirmou Patrícia. A dirigente destacou ainda a atuação do sindicato na busca por cláusulas específicas em negociações coletivas para tratar da saúde laboral.
Troca de experiências e estratégias globais
Além de debates e aprovações de moções, a conferência proporcionou uma rica troca de experiências entre representantes de diferentes países. Durante o evento, foram abordados temas como os impactos da inteligência artificial, os direitos trabalhistas e a defesa da democracia.
“Saímos desse congresso com ideias valiosas que pretendemos aplicar junto aos trabalhadores de Osasco e região. As experiências trocadas reforçam nosso compromisso de avançar na luta por melhores condições de trabalho”, destacou Patrícia Nascimento.
A UNI Américas é o braço regional da UNI Global Union, que representa mais de 20 milhões de trabalhadores do setor de serviços em todo o mundo. Entre os novos dirigentes eleitos durante a conferência, destacam-se Héctor Daer, presidente da UNI Américas, e Juvandia Moreira, eleita presidenta da UNI Finanças Américas.
O SECOR retorna ao Brasil com novos aprendizados e a determinação de implementar avanços para os trabalhadores no comércio, reafirmando a saúde como um direito essencial e inegociável.
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