Sexta-Feira, 17 de Janeiro de 2025 -

Trabalhadores da Argentina protestam contra medidas do presidente de extrema-direita em greve histórica

Publicado em: 30/01/2024

Na última quarta-feira (24), as ruas da Argentina foram tomadas por uma demonstração massiva de força e unidade dos trabalhadores e trabalhadoras, marcando a primeira greve geral do país contra as políticas e medidas econômicas do presidente de extrema-direita, Javier Milei. Este movimento, que contou com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras centrais sindicais no Brasil, sinaliza um ponto de inflexão na resistência popular contra medidas consideradas prejudiciais aos direitos trabalhistas e à igualdade social.

A greve de 12 horas, que afetou setores essenciais como transporte, bancos e serviços públicos, reflete a insatisfação generalizada com as políticas adotadas pelo governo argentino. Em um gesto de solidariedade internacional, um ato foi realizado em frente ao Banco Nacional Argentino, localizado na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo, com a presença marcante do SECOR (Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Osasco e Região), representado pela combativa companheira da secretaria de Políticas Sindicais, Patrícia Nascimento, e dirigentes da CUT/SP, como Edson Bertoldo, Daniel Calazans, Pipoka, Douglas Izzo, além de outros representantes das centrais sindicais e movimentos sociais e estudantis.

Durante o evento, o principal objetivo foi destacar a necessidade urgente de revogar o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) e a Lei Omnibus, instrumentos que, segundo os manifestantes, retiram direitos dos trabalhadores e ampliam a desigualdade social na Argentina. Patrícia Nascimento ressaltou a importância de acompanhar de perto a situação na Argentina, enfatizando o momento crucial que o país enfrenta em sua trajetória política e econômica.

O Secretário de Políticas Sociais da CUT, Edson Bertoldo, comparou a situação argentina com os desafios enfrentados pelo povo brasileiro em governos anteriores, reforçando a solidariedade como um imperativo diante das dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores argentinos. “A Argentina está presenciando o mesmo pesadelo que nós, brasileiros, enfrentamos no governo anterior. Solidariedade é a ordem do dia nesse ato, sabemos que o povo argentino está passando por um momento difícil economicamente, no qual o atual governo está cortando diversos programas sociais e retirando direitos dos trabalhadores, agravando ainda mais a crise”, afirmou o dirigente da CUT/SP.

O protesto histórico na Argentina e o apoio internacional recebido destacam a importância da solidariedade entre os trabalhadores e trabalhadoras em todo o mundo na defesa de direitos laborais e sociais fundamentais, além de ressaltar a necessidade de se manter vigilante e ativo na luta contra políticas que ameacem a dignidade e o bem-estar das pessoas.

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