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O comércio varejista de Osasco e região registrou, em fevereiro, uma alta de 4,1% nas vendas em relação ao mesmo período do ano anterior, melhor resultado do Estado de São Paulo e que significou, na prática, uma receita de R$4,2 bilhões, ou 10,94% do total faturado pelo varejo paulista.
As informações são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), a partir de informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).
De acordo com o levantamento, o resultado positivo foi impulsionado pelo aumento nas vendas de quatro das nove atividades pesquisadas. Dentre elas, o destaque ficou para a de “outras atividades”, que tem como “carro chefe” a venda de combustíveis e acumulou uma alta de 24,3% no período. Outro segmento de destaque foi o de supermercados, com elevação de 0,9% e faturamento de R$1,2 bilhão.
De acordo com Guilherme Dietze, assessor econômico da Fecomercio, o desempenho desses dois ramos de atividade está ligado a fatores da economia nacional. “No caso dos combustíveis, por exemplo, nós tivemos, nesse período, um aumento de preços e isso impacta no faturamento. Algumas cidades vizinhas a Osasco não são tão bem servidas de transporte público e, com isso, seus moradores não podem optar por uma troca e acabam priorizando o uso do carro, absorvendo o aumento do combustível no orçamento do doméstico. Além disso, com a inflação e o desemprego em alta, as pessoas priorizam a compra de itens de necessidade básica, o que justifica a alta no setor de supermercados”, explica.
A pesquisa da Fecomercio também revela que, dentre os setores com pior desempenho no comércio da região, em fevereiro, estão o de lojas de vestuário, tecidos e calçados, que sofreu a queda de 36,3%. Na sequência, o segmento de concessionárias de veículos apresentou retração de 23,8%.
A alta registrada em Osasco nesse período pode ser considerada ainda um “ponto fora da curva” no comércio estadual, que completou 12 meses consecutivos de resultados negativos. Por isso, Dietze afirma que ainda é cedo para falar em recuperação do setor. “Todos os fatores que têm levado à queda de faturamento do comércio devem ser mantidos nos próximos meses, como a inflação alta, os juros elevados e a alta no desemprego. Isso acaba derrubando também a confiança do consumidor. Com isso, será difícil para o comércio da região de Osasco manter esse mesmo desempenho nos próximos meses”, completa.
Fonte: Diário da Região
Na última quarta-feira (27), as ruas do centro de Osasco foram tomadas por [...]
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