Empresas Devem Liberar Trabalhadores para Votar no Dia das Eleições: Respeito à Lei e Consequências para Quem Desrespeitar
No dia das eleições, todos os trabalhadores têm o direito garantido de c [...]
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A história do sindicato se desenrolou ao lado da história de Osasco, mas farei um breve recorte sobre nossas ações a partir da década de 1970, quando ainda éramos a Associação Profissional dos Empregados no Comércio de Osasco (APECO). Na época, ainda atendíamos em uma pequena sala da rua João Batista, no centro de Osasco. O Secor foi fundado como fruto do esforço dos comerciários da região, em 1976. O primeiro presidente a atuar no sindicado foi Inácio Santamaría Garcia.
Devido ao regime militar vivenciado na época e ao pouco recurso financeiro, nossa atuação era restrita ao assistencialismo aos trabalhadores e às questões relacionadas ao esporte. A proposta para a categoria era a construção de um centro esportivo na região, além do fechamento do comércio aos sábados após as 13h.
Na década seguinte, lutávamos pelo fechamento do comércio aos domingos, além da fiscalização em relação ao excesso de horas trabalhadas pelo comerciário. O presidente que havia assumido a frente do sindicato na época, João Ubijara Neves Martins, mais conhecido como Bira, possibilitou a abertura de mais espaço na Diretoria, permitindo a entrada de novos companheiros que atuavam em organizações locais de trabalho, como Paulo Cunha, Gildeson Cardoso de Santana e nosso atual presidente, José Pereira da Silva Neto.
O Secor passou a participar de lutas gerais da classe trabalhadora, grandes greves e do movimento social organizado na região. Em 1990, o sindicato ampliou sua representação e passou a atender também Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Taboão da Serra e Embu.
O presidente Neto assumiu o cargo entre 1991 e 1995, sendo seu braço direito o secretário-geral Irineu dos Santos de Souza. Na eleição seguinte, ambos disputaram a presidência. A Chapa Um, de Neto, foi eleita com 70% de votos válidos.
A mobilização dos trabalhadores se viu mais presente quando grandes grupos econômicos chegaram ao Brasil. Com a lógica de flexibilização de direitos que não se aplicava para trabalhadores nacionais, se fizeram constantes as paralisações nas lojas Walmart, Carrefour, C&A, Pão de Açúcar, Besni e Memphis, por exemplo.
Lutando por melhores condições de vida para os comerciários, ampliando seus direitos e benefícios, expandimos nossa representatividade ao nos filiarmos a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Além disso, participamos de atividades no âmbito nacional e internacional através da Confederação Nacional de Trabalhadores no Comércio e Serviços (CONTRACS). Hoje, formamos uma marca Secor, respeitada nesses espaços.
Desde sua fundação, a militância do sindicato participa das comemorações políticas e históricas em âmbito local, regional e nacional, como o Dia do Trabalhador (1º de maio), Dia Internacional da Mulher (8 de março) e Dia da Consciência Negra (30 de outubro).
Atualmente, representamos, aproximadamente, 70 mil trabalhadores.
Em meio a lutas e vitórias, o Secor e nossa categoria comemorou um grande passo na conquista de mais direitos. Em 14 de abril de 2013, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.790/13 que regulamenta a profissão do comerciário. Entre muitos outros direitos, a lei assegura ao trabalhador a obrigatoriedade de especificação da profissão na carteira de Trabalho e Previdência Social e determina jornada de 8 horas diárias e 44 semanais. Além disso, 30 de outubro foi instituído como Dia do Comerciário.
Continuamos lutando e trabalhando por políticas que gerem empregos de qualidade para os comerciários, além de garantias sociais para toda a classe trabalhadora.
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Osasco e Região (SECOR) acaba d [...]
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