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Central de Distribuição da Kalunga está em greve

Publicado em: 18/06/2013

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Nessa segunda-feira, 17/6, o Sindicato dos Comerciários de Osasco e Região (Secor) organizou a paralisação da Central de Distribuição da rede de informática e papelaria Kalunga. A greve, que paralisou, aproximadamente, 200 colaboradores da empresa é mais um ato reivindicatório do sindicato que busca a conquista da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos comerciários da rede.

Após reivindicações do Secor em busca do pagamento da PLR, o sindicato e a administração da empresa se reuniram em uma mesa redonda convocada pelo Ministério do Trabalho, em 6/6. De acordo com o presidente do sindicato, José Pereira Neto, a Kalunga continuou alegando que não pagará o benefício ao trabalhador. “Durante a reunião, o sindicato continuava empenhado em alcançar a vitória do trabalhador e a conquista da PLR. No entanto, a administração da Kalunga continuou adotando uma postura autoritária e intransigente ao afirmar que não reconhece na lei nº 10.101 a obrigatoriedade do pagamento do benefício e continua demonstrando pouco caso com seus colaboradores ao reforçar que não há projetos para o pagamento da PLR”, confirma.

As negociações, que duram cerca de cinco anos, tomaram maiores proporções em maio deste ano. Em 15/5, o sindicato realizou ato na Central de Distribuição da rede. Durante a entrada e saída de funcionários, representantes do Secor distribuíram material com conteúdo explicativo sobre a PLR. Além disso, foi utilizado um carro de som para conscientizar trabalhadores sobre a importância do benefício e alertar sobre a paralisação de jornada, caso a empresa não negociasse com o sindicato.  Já em 27/5, o Secor realizou Assembleia Geral Extraordinária com trabalhadores na Central dando sequência a reivindicação da PLR. Representantes do sindicato colheram assinaturas de comerciários que reconhecem o direito de receber a PLR e estavam cientes da possibilidade de greve.

De acordo com Neto, o resultado da mesa redonda com a empresa e a falta de abertura para negociações fez com que o sindicato e categoria se mobilizassem e parassem a Central de Distribuição. “O Secor tentou realizar a negociação de maneira amigável, mas a Kalunga adotou uma postura de desrespeito com seus funcionários. Continuaremos a paralisação até que a empresa abra as portas para a negociação. Hoje, paramos a Central de Distribuição. Amanhã, podemos parar as lojas”, completa.

Clique aqui e confira as imagens da paralisação

Fonte: Assessoria de Imprensa/ Thaís Peixoto

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