Empresas Devem Liberar Trabalhadores para Votar no Dia das Eleições: Respeito à Lei e Consequências para Quem Desrespeitar
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Na última semana, o Coletivo de Trabalhadores e Trabalhadoras LGBT da CUT-SP promoveu diversas ações durante a semana da diversidade de São Paulo, sensibilizando a população sobre os temas que atingem esta população no mundo do trabalho e alertando sobre o atual momento do país, de ataques aos direitos.
No feriado de quinta-feira, 20 de junho, ocorreu a Feira Cultural LGBT, evento que ocupou a Praça da República, no centro de São Paulo, com tendas vendendo produtos como roupas, acessórios e decoração. O Coletivo da CUT-SP esteve presente distribuindo um kit com informações sobre a atuação dos sindicatos no combate à discriminação no mundo do trabalho e que, também, ressaltava o importante marco que foi a Rebelião de Stonewall, que completa 50 anos em 2019.
Nos dias 21 e 22 foi realizado o seminário ‘LGBT e o mundo do trabalho’, que teve como objetivo traçar um diagnóstico da situação atual de lésbicas, gays, travestis e transexuais no mundo do trabalho no Brasil. A atividade ocorreu na sede da Apeoesp, no centro de São Paulo, reunindo diversos especialistas.
Além da CUT e do Coletivo, o seminário foi organizado pelo PT, Instituto Lula e conta com o apoio do Solidarity Center, entidade vinculada à AFL-CIO, central sindical dos EUA.
“A CUT vem trabalhando no sentido de agregar sindicatos na questão LGBT porque a gente percebe o retrocesso nas políticas públicas desde a eleição de um governo conservador e LGBTfóbico que ataca gays, lésbicas, travestis e transexuais”, diz o coordenador do Coletivo da CUT-SP, Marcos Freire, se referindo ao governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL).
Já no domingo, 23, durante a 23ª Parada LGBT, a CUT-SP fortaleceu o bloco “Lula Livre”, organizado por diversos movimentos sociais e políticos. Durante a caminhada, que saiu do Masp até a Praça da República, os participantes lembraram que a liberdade de Lula é crucial para a volta da institucionalidade.
“Apesar da grande conquista obtida no STF, que foi a criminalização da homofobia, este evento tem um forte tom de resistência, pois temos na Presidência uma pessoa que já promoveu diversos ataques homofóbicos e que não está nada comprometido com a efetivação dos direitos humanos no Brasil”, diz a secretária de Políticas Sociais da CUT-SP, Kelly Domingos.
Confira a passagem do bloco Lula Livre:
Segundo os organizadores, a parada deste ano reuniu três milhões de pessoas na Avenida Paulista, mantendo o título de maior evento do gênero no mundo.
A militância e sindicatos filiados à CUT estão presentes desde a primeira edição da Parada LGBT, em 1997, quando o evento sofria forte criminalização da sociedade. A partir de 2005, a entidade passou a ter trio elétrico sob a bandeira do mundo do trabalho sem discriminação. Nos últimos anos, entretanto, a associação responsável pelo evento tem dificultado a participação das entidades, o que faz com a que a CUT-SP opte por sair em bloco durante a caminhada.
Fonte: CUT-SP com informações de Walber Pinto
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