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Um novo emprego costuma vir acompanhado de expectativas, uma boa dose de otimismo e pitadas de apreensão. Assim como foi preciso esforço para conquistar uma vaga, será necessário lutar para mantê-la. “Basicamente, as pessoas perdem o emprego por não desempenharem bem tarefas ou não se relacionarem adequadamente com colegas”, diz Claudia Monari, diretora da Career Center, empresa de consultoria em gestão. Alexandre Prates, especialista em liderança, desenvolvimento humano e performance organizacional, afirma que ?são as pessoas que te ajudam a crescer e são elas que te tiram do jogo”. É claro que experiência e formação são importantes na hora da contratação. Mas, segundo Luís Testa, diretor de marketing da Catho, há outros fatores importantes: proatividade, compromisso, ética, criatividade e a capacidade analítica, por exemplo. Para a psicoterapeuta Cristiane Moraes Pertusi, especialista em aconselhamento de carreira, fazer o que gosta também entra para essa lista. Os especialistas listaram dez comportamentos que, apesar de corriqueiros, podem fazer você perder o emprego rapidamente. Veja a seguir.
DESCOMPROMISSO COM O TRABALHO: não se mostrar proativo, agir sem entusiasmo e dedicar-se pouco às tarefas podem depor contra você. “Quando o profissional ingressa em uma empresa, a sua imagem e competência ainda estão à prova. Portanto, é preciso empenho consistente, o que demonstrará seu valor”, diz Alexandre Prates, especialista em liderança, desenvolvimento humano e performance organizacional. Além disso, passado o período de experiência, é preciso não desanimar. Continue levando ideias novas, demonstrando interesse e executando as tarefas com capricho.
PERDER TEMPO COM PROBLEMAS PESSOAIS: desavenças com o marido ou a namorada, problemas com a escola do filho ou ligações intermináveis para resolver assuntos bancários estão fora de cogitação. Para a psicoterapeuta Cristiane Moraes Pertusi, doutora em Psicologia do Desenvolvimento Humano pela USP e especialista na área de aconselhamento de carreira, “os problemas pessoais devem ser resolvidos em outro momento, mesmo que envolvam colegas de trabalho”, diz. O objetivo profissional é o mesmo de todo o grupo, por isso nada justifica desviar a atenção de suas tarefas. É claro que há exceções, como uma emergência. Mas não inclua à sua rotina profissional tarefas que não fazem parte do trabalho.
ATRASAR-SE COM FREQUÊNCIA: Luís Testa, diretor de marketing do site de empregos Catho, sabe que, hoje em dia, há lugares flexíveis em relação ao horário. Mas para aqueles em que o controle é rígido, atrasos sem justificativas serão vistos de maneira negativa. “É importante que o profissional procure conhecer as regras da empresa em relação ao relógio”, diz ele. Quem não tem horário fixo para trabalhar, porém, precisa ficar atento aos horários de reuniões e outros compromissos agendados.
UTILIZAR, CONSTANTEMENTE, FERRAMENTAS DO TRABALHO PARA USO PESSOAL: há quem deixe para imprimir documentos pessoais na empresa; outros aproveitam o material de escritório ou estrutura da empresa em benefício próprio ou utilizam o computador e a internet do escritório para tarefas pessoais. Ocasionalmente, isso pode ocorrer, afinal, passamos grande parte do dia trabalhando. Há, também, profissões em que é importante estar sempre conectado às redes sociais, por exemplo. Mas o uso frequente para fins que não são profissionais pega mal com a chefia.
ATRASAR TAREFAS: seja por desorganização, falta de habilidade ou desinteresse, não entregar o trabalho solicitado é uma das maneiras mais rápidas de perder o emprego, conta Luís Testa, do site de empregos Catho. Se você for atrasar alguma tarefa, o indicado é avisar a chefia com antecedência, antes do prazo determinado para entregá-la pronta. Se o seu problema é maior e você está sobrecarregado, também deve conversar com seu chefe, antes que o trabalho se acumule e você ganhe a fama de atrasado.
SER INTOLERANTE OU INFLEXÍVEL: o velho e bom jogo de cintura também é válido no trabalho, principalmente em relação aos colegas e aos gestores. Os donos da verdade, geralmente, têm vida curta no ambiente corporativo. “Os relacionamentos podem impulsionar ou sabotar sua permanência na empresa”, fala o especialista em liderança Alexandre Prates, também autor do livro “A Reinvenção do Profissional – Tendências Comportamentais do Profissional do Futuro”.
ACOMODAR-SE NO CARGO: funcionários que ficam anos em uma mesma posição profissional e não mostram interesse em aprender mais ou desenvolver novas aptidões correm sérios riscos. “O profissional tem que se manter atualizado e sempre procurando se desenvolver”, fala Claudia Monari, diretora da Career Center, empresa de consultoria em gestão.
SER INCAPAZ DE REALIZAR TAREFAS COM COMPETÊNCIA: é comum, ao ingressar em um novo trabalho, precisar de um tempo para se adequar e conquistar resultados, explica Alexandre Prates, especialista em performance organizacional. Porém, quando esse tempo se estende além do habitual, pode indicar incompetência para desenvolver o trabalho ou falta de interesse para aprender as novas funções. Os dois fatores são extremamente prejudiciais ao empregado.
COMPORTAMENTO INADEQUADO: os mais variados comportamentos inadequados são prejudiciais à carreira, desde a maneira de se vestir ao jeito de conversar ou atender ao telefone. Exemplos: falar em tom muito alto, usar palavrões, fazer piadas preconceituosas, falta de higiene e desleixo pessoal.
CRIAR PROBLEMAS, NÃO SOLUÇÕES: um bom profissional não deve jamais ser o causador de situações conflituosas, muito menos alimentá-las. “Não se deve fazer de cada situação desagradável entre a equipe um problema que os líderes tenham de resolver. Não é isso que ajudará a manter a ordem”, diz a psicoterapeuta Cristiane Moraes Pertusi. Em casos assim, a maturidade e o bom senso falam mais alto e são atitudes apreciadas pelas chefias. Se você tem um problema, tente resolvê-lo primeiro, antes de levar ao chefe. Se você não pode tomar essa decisão sem consultar um superior, leve opções de solução para facilitar a vida dele.
Fonte: UOL, Catarina Arimatéia
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