Empresas Devem Liberar Trabalhadores para Votar no Dia das Eleições: Respeito à Lei e Consequências para Quem Desrespeitar
No dia das eleições, todos os trabalhadores têm o direito garantido de c [...]
LEIA MAIS
A líder absoluta em causas de afastamento no trabalho é a dor nas costas, responsável por quase 160 mil licenças anuais, mostra o levantamento feito pelo iG Saúde no site do Ministério da Previdência Social.
Para o presidente do comitê de coluna da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot), Luis Eduardo Munhoz, a abrangência de profissionais que podem ser acometidos por este problema justifica a liderança.
“Desde funcionários que precisam carregar muito peso no serviço a pessoas que passam horas em frente ao computador em postura inadequada, todos são suscetíveis”, diz o especialista.
Segundo ele, os outros fatores que estão por trás das dores nas costas também estão presentes nas mais variadas profissões.
“Além da predisposição genética para este tipo de dor (encontradas em processos degenerativos como artrose e bico-de-papagaio), as costas também são sobrecarregadas pelas horas extras, pela falta de musculatura no abdômen, pela obesidade e pelo estresse”, explica.
“É um órgão alvo do cérebro. A manifestação nas costas pode ser sintoma de um processo depressivo ou de exaustão do profissional, que não será detectado por um raios X, por exemplo.”
Luis Eduardo Munhoz já foi consultor de perícias médicas do Rio Grande do Sul e pondera que esta ligação em cadeia das dores nas costas com outros problemas de saúde dificulta a avaliação médica, tanto para afastar o funcionário do trabalho quanto para validar se ele está apto e curado para voltar as suas funções.
“É um meandro de difícil avaliação, por causa dos ganhos secundários do afastamento”, afirma o ortopedista. “Existem pesquisas que mostram que após seis meses de afastamento por dores, 50% dos trabalhadores conseguem voltar a exercer plenamente suas funções. Depois de um ano, é remoto o retorno da maioria”, explica.
“A dor não pode ser avaliada só por laudos físicos, exige avaliação psicológica também. Algumas relações para a incapacidade são bem estabelecidas, outras mais duvidosas e isso precisa ser levado em conta na perícia.”
Prevenção
Ajustar o ambiente de trabalho ao próprio bem-estar – com mobiliário adequado e exercícios laborais – é considerado pelos especialistas uma das estratégias preventivas mais eficientes para as dores nas costas.
Além disso, o controle do peso também é uma necessidade, já que a obesidade altera a postura, compromete coluna e pescoço e pode ser ponto de partida para as dores. Outra indicação são os exercícios físicos, sempre com orientação especializada, que fortalecem a musculatura. Entre os mais indicados estão o pilates, a ioga e a meditação.
Fonte: IG São Paulo
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Osasco e Região (SECOR) acaba d [...]
LEIA MAIS