SECOR fortalece laços com Embu das Artes em visita à liderança local Rosangela Santos
Na última quinta-feira (31), uma comitiva do Sindicato dos Comerciários d [...]
LEIA MAIS
Foram criadas 127 mil vagas no mês. Mas, no acumulado do ano, resultado é o pior desde 2009
Depois de registrar o pior mês de julho em uma década, o mercado formal de trabalho começou a se recuperar e apresentou, em agosto, geração líquida (admissões menos demissões) de 127.648 empregos, o que representa uma alta de 26,46% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram criadas 100.938 vagas. De janeiro a agosto, foram gerados 1,076 milhão de postos de trabalho, considerando dados ajustados (com declarações fora do prazo). O resultado representa uma queda de 21,9% frente ao mesmo período do ano passado, quando foram criadas 1,37 milhão de vagas. É o pior para o período desde 2009, quando foram abertos 842 mil empregos com carteira assinada.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho, mostram que mesmo o resultado de agosto está longe dos recordes registrados no mercado de trabalho. Para aquele mês, o melhor resultado foi apresentado em 2010, com geração de 299 mil empregos. Já em agosto de 2011, o número chegou a 190 mil vagas.
O economista José Márcio Camargo, da Opus Investimentos, destacou que o resultado de agosto é, em média, 40% abaixo do apresentado no mesmo mês ao longo dos últimos dez anos. A seu ver, no fechamento do ano, a geração de vagas ficará um pouco acima de um milhão.
– Ainda que tenhamos crescimento em setembro, outubro e novembro, o número de dezembro, geralmente, é negativo. Mas a boa notícia é que parte substancial das novas vagas foi criada no interior no país – destacou Camargo.
Fábio Romão, economista da LCA Consultores, destacou os números do comércio, que vinha apresentando desempenho fraco ao longo do ano. Em agosto, o setor Números criou 50.070 vagas, atrás apenas de serviços.
– Provavelmente, contribuíram para o resultado a preservação do poder de compra, uma vez que a inflação desacelerou, e a melhora na confiança dos brasileiros – disse Romão.
Além de comércio e serviços, a construção civil se destacou, com a abertura de 11.165 empregos celetistas. A agricultura (-12.092 postos) e os serviços industriais de utilidade pública (-448 postos) foram os setores que registrava declínio no nível de emprego formal. Em termos proporcionais, o Nordeste apresentou o maior crescimento, de 0,52% no estoque de trabalhadores. Em seguida, aparecem Sul (0,38%), Norte (0,34%), Centro-Oeste (0,29%), Sudeste (0,24%).
Números
21,9 DE QUEDA
Na geração de emprego de janeiro a agosto, frente ao mesmo período de 2012
1,076 MILHÃO
Foi o total de vagas formais criadas nos oito primeiros meses do ano
Fonte: O Globo
[...]
LEIA MAIS