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Em oito décadas, tempo médio de vida foi de 45 para quase 77 anos. Mulheres têm sete a mais

Publicado em: 27/11/2020

Quem nasceu no Brasil em 2019 tinha expectativa de viver até os 76,6 anos, em média, três meses a mais em relação ao ano anterior. Os dados foram divulgados na quinta-feira, 26 de novembro, pelo IBGE, na chamada Tábua de Mortalidade. As mulheres têm sete anos a mais, com expectativa de vida de 80,1 anos, ante 73,1 para os homens.

Na comparação com 1940, o tempo médio de vida no país aumentou em 31,1 anos. Quem nasceu naquele período tinha expectativa de ir até os 45,5 anos – 42,9 no caso dos homens e 48,3 para as mulheres. Nestas oito décadas, elas “ganharam” 31,8 anos e eles, 30,2 anos.

Mortalidade infantil

Em outra comparação, quem completou 50 anos em 1940 tinha expectativa de viver mais 19,1 anos. Agora, quem chegou aos 50 no ano passado poderá viver mais 30,8 anos, em média.

Os números do IBGE mostram ainda mudanças significativas em relação à mortalidade infantil. Em 2019, a probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida era de 11,9 a cada mil nascimentos. Em 1940, era de 146,6. Queda de 91,9%.

A mortalidade na infância (considerando crianças menores de 5 anos) foi de 14 por mil em 2019. Oito décadas atrás, 30,9 por mil.

Diferenças regionais

Entre as unidades da federação, a maior expectativa de vida foi registrada em Santa Catarina: 79,9 anos. E a menor, no Maranhão (71,4 anos). Já a menor taxa de mortalidade infantil foi a do Espírito Santo (7,8 por mil) e a maior, no Amapá (22,6 por mil), informa o IBGE.

Outro dado confirma a tendência de envelhecimento da população. Em 1980, de cada mil pessoas que chegavam aos 60, 344 atingiam os 80 anos. Em 2019, foram 604.

 

FONTE – RBA

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