Secor Participa da 6ª Conferência da UNI Américas na Argentina
A 6ª Conferência da UNI Américas, iniciada na tarde desta quinta-feira ( [...]
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Com o objetivo de debater e propor medidas e políticas públicas destinadas a combater a violência de gênero no Estado e no país, foi lançada nessa quarta-feira (16), na Assembleia Legislativa, a Frente Parlamentar em Defesa da Mulher, sob a coordenação da deputada Beth Sahão (PT).
O evento, que lotou o auditório Paulo Kobayashi, contou com a presença de representantes de diversos segmentos institucionais e discutiu os problemas enfrentados pelas mulheres no Brasil, sua dificuldade de inserção na política, a diferença salarial, a opressão de que ainda muitas vezes são vítimas, os abusos sofridos diariamente em casa, nas ruas, no transporte coletivo e outros locais.
Pesquisas indicam que três em cada cinco mulheres no Brasil já sofreram algum tipo de agressão em relacionamentos. O serviço Ligue 180, da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, recebeu mais de 300 mil queixas em 2013, a maioria delas envolvendo casos de agressão física.
A deputada Beth Sahão destacou que o Brasil é o sétimo país do mundo em homicídios de mulheres. Em maio de 2013, de acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, aconteceram em média 37 estupros por dia em São Paulo. “Reduzir este índice é nosso foco principal”, ressaltou a parlamentar. Falou sobre a necessidade de que a questão de gênero seja discutida nas escolas para que se diminua o preconceito, o sexismo, a homofobia. Observou, também, o fato de que a participação das mulheres na política continua ínfima, daí a necessidade da aprovação do sistema de cotas, atualmente esperando sanção da presidente da República.
Para a secretária de Políticas do Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres da Presidência da República, Tatau Godinho, a frente parlamentar é um instrumento de luta contra a discriminação e a violência às mulheres. Em sua opinião, é preciso fortalecer as relações entre o Estado e a sociedade para que haja ainda mais avanços na luta contra as desigualdades e se impeçam os retrocessos que parcelas da sociedade desejam.
“Precisamos de ações afirmativas para quebrar o gargalo que dificulta a participação da mulher na política”, declarou Tatau Godinho. “Temos que desnaturalizar a desigualdade. Esta frente será importante instrumento neste combate”, arrematou.
Participaram do evento a secretária municipal da Secretaria Municipal de Política para Mulheres, Denise Motta Dau; o secretário adjunto de Direitos Humanos e cidadania de São Paulo, Rogério Sottili; a professora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP e integrante da Rede “Quem cala, consente” de professoras da USP, de combate à violência sexual e de gênero, Elizabete Franco Cruz; a coordenadora do Núcleo de Mulheres da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Ana Paula Meireles; a integrante da SOF ” Sempreviva, organização feminista, Sônia Coelho; a presidente nacional do PTB Mulher e coordenadora das alas femininas de todos os partidos políticos na campanha nacional por mais mulheres na política, Marlene Campos Machado, e a integrante da Coordenação do Núcleo de Mulheres do Sindicato dos Químicos, Sílvia Maria de Souza.
Todos ressaltaram a importância da frente como instrumento de combate às desigualdades, citaram políticas públicas e ações em andamento em suas áreas de atuação e reforçaram o fato de que ainda há muita luta pela frente no sentido de proporcionar maior igualdade de gênero, eliminar a violência contra a mulher e promover ações que previnam esta violência. A educação e a conscientização foram citadas como as principais ferramentas para alcançar estes objetivos.
Fonte: Alesp
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