Secor Participa da 6ª Conferência da UNI Américas na Argentina
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Em 2019, o Grito dos Excluídos completa 25 anos, trazendo como tema a “Vida em primeiro lugar”. Como lema, a atividade critica o atual sistema e aponta que a luta deve ser por justiça, direitos e liberdade.
O evento no dia 7 de setembro ocorre em todo o Brasil. Em São Paulo, haverá o tradicional ato organizado pela Central de Movimentos Populares (CMP), com apoio de entidades como a CUT São Paulo. A concentração terá início às 9h, na Praça Oswaldo Cruz, ponto inicial da Avenida Paulista. A manifestação seguirá pela Avenida Brigadeiro Luiz Antônio em direção ao Monumento às Bandeiras, ao lado do Parque do Ibirapuera.
Neste ano, uma das principais críticas se refere ao atual governo de Jair Bolsonaro (PSL) que representa, segundo o secretário de Mobilização da CUT-SP, João Batista Gomes, o ataque à soberania nacional.
“Esse desgoverno desmantela a nação, busca privatizar nossas estatais, ataca a Previdência pública e solidária, os direitos trabalhistas e dá carta branca para o desmatamento da Amazônia, numa explícita demonstração do alinhamento ao governo norte-americano de Trump e de que seu projeto tem como objetivo entregar todas as nossas riquezas”, avalia o dirigente.
O desrespeito deste governo não se dá apenas “pelo saque às riquezas” do Brasil, afirma a secretária de Políticas Sociais da CUT-SP, Kelly Domingos, mas também pela retirada de direitos e pela exclusão das políticas públicas.
“Em toda nossa trajetória de luta, conseguimos avançar na distribuição de renda e na criação de políticas públicas em diferentes áreas. Inegavelmente, isso ocorreu nos governos de Dilma e de Lula. Mas, sabemos que isso tudo incomodou aqueles que nos perseguem, que não gostam de pobre, de trabalhador, do povo negro, dos povos indígenas, enfim”, diz Kelly.
“Agora, vemos Lula como preso político em um dos mais injustos processos sem prova, na operação Lava Jato que, como foi mostrado pelas conversas vazadas pelo The Intercept, não passa de uma palhaçada. Estamos assistindo ao completo desrespeito ao povo brasileiro”, completa Gomes.
Sobre o Grito
A primeira atividade do Grito dos Excluídos ocorreu em 1995, resultado da Segunda Semana Social Brasileira, promovida pela Pastoral Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em 1994, Confira, abaixo, os lemas de cada ano.
1995: A Vida em primeiro lugar
1996: Trabalho e Terra para viver
1997: Queremos justiça e dignidade
1998: Aqui é o meu país
1999: Brasil: um filho teu não foge à luta
2000: Progresso e Vida Pátria sem Dívida$
2001: Por amor a essa Pátria Brasil
2002: Soberania não se negocia
2003: Tirem as mãos…Brasil é nosso chão
2004: Brasil: Mudança pra valer, o povo faz acontecer
2005: Brasil em nossas mãos a mudança
2006: Brasil: na força da indignação, sementes de transformação
2007: Isto não Vale: Queremos Participação no Destino da Nação
2008: Direitos e Participação Popular
2009: A força da transformação está na organização popular
2010: Onde estão nossos Direitos? Vamos às ruas para construir o projeto popular
2011: Pela vida grita a TERRA… Por direitos, todos nós!
2012: Queremos um Estado a Serviço da Nação, que garanta direitos a toda população
2013: Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular
2014: Ocupar ruas e praças por liberdade e direitos
2015: Que país é este, que mata gente, que a mídia mente e nos consome?
2016: Este sistema é insuportável. Exclui, degrada, mata!
2017: Por direitos e democracia, a luta é todo dia
2018: Desigualdade gera violência: Basta de Privilégios
Fonte: CUT-SP
Na última quarta-feira (27), as ruas do centro de Osasco foram tomadas por [...]
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