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Horário de verão começa em dez estados e no DF neste domingo (19)

Publicado em: 16/10/2014
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O horário de verão, que começa neste domingo (19) em dez estados e no Distrito federal, desta vez trará economia menor para o país. A causa é o uso intensivo das usinas termelétricas, que geram energia muito mais cara, e que se tornaram imprescindíveis por causa da seca no Sudeste.

Para quem acorda cedo e não gosta de sair de casa ainda no escuro, a notícia não é muito animadora. O horário de verão vai ser mais longo este ano: 126 dias.

Deveria terminar no terceiro domingo de fevereiro e vai durar uma semana a mais para evitar que termine bem no meio do Carnaval. A ideia do governo é estimular uma redução no consumo de energia e poupar um pouco da água acumulada nos reservatórios das hidrelétricas.

“A gente vai ter um ganho no armazenamento dos reservatórios da ordem de 0,4% nos reservatórios, no reservatório equivalente da região Sudeste e Centro-Oeste, e de 1,1% nos reservatórios da região Sul”, declara o secretário de Energia Elétrica, Ildo Grüdtner.

O horário de verão também gera economia para o país, mas o governo reconhece que a redução de gastos neste ano vai ser menor que no ano passado. Deve ficar em R$ 278 milhões por causa da falta de chuvas e do uso intensivo das usinas térmicas, que produzem energia bem mais cara.

Ainda não dá para saber quando vai ser possível reduzir o uso das térmicas, já que a estiagem persiste. Os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste, que concentram 70% da capacidade de armazenamento de água do país, estão muito baixos.

Os reservatórios chegaram, nesta semana, a 22,9% e, pelas estimativas do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), devem cair ainda mais e fechar outubro abaixo de 20%.

Um empresário do setor diz que a situação dos reservatórios é crítica. “No ano passado, nessa mesma época, a gente estava com reservatório a 45%. Então, não seria aconselhável reduzir as térmicas. O horário de verão ajuda, dá uma redução de 2% a 3%, mas ele não é o suficiente para mudar a situação que a gente se encontra hoje. É uma situação extremamente complexa”, analisa Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc Energia.

Fonte: Geiza Duarte, O Globo

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