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Apesar da fraca atividade econômica do país, há boas oportunidades de trabalho para quem está à procura de emprego. Levantamento exclusivo da Catho mostra que pelos menos 10 setores continuarão a contratar profissionais ao longo do ano, em virtude de uma demanda reprimida por mão de obra especializada. Quem possui qualificação no ramo da construção civil, tecnologia da informação, engenharia, hotelaria, inovação e saúde encontrará vagas disponíveis, com boa remuneração (veja quadro).
Responsável pela área de Pesquisa e Estratégia da Catho, Luis Testa explica que algumas profissões continuam em destaque pelo fato de o país ter iniciado uma série de investimentos diversificados. Entre os setores que fazem parte desse processo estão o de infraestrutura, com as concessões de portos, aeroportos, ferrovias e linhas de transmissão de energia; o de comunicações, com a implantação das frequências para banda larga e 4G; o de petróleo e gás, por meio dos leilões de blocos de exploração; e o de tecnologia, devido ao aumento exponencial do comércio eletrônico.
Testa ressalta que, entre as 15 carreiras em que há mais demanda, cinco delas estão ligadas à área de tecnologia. A busca por programadores, analistas de projeto, gerentes de rede, consultores do mercado digital e engenheiros de computação continua acelerada. “Nesse segmento, não há retração. Além do surgimento de startups, grandes empresas varejistas montam sistemas para atrair consumidores que ascenderam socialmente e que têm dinheiro para gastar”, comenta.
Outros dois ramos continuarão a contratar, mas em um ritmo mais moderado: comércio e, sobretudo, serviços, que começam a dar sinais de desaceleração. Vale a pena registrar ainda que as áreas de turismo, fisioterapia, fonoaudiologia e serviço social também estão atrás de bons profissionais.
Qualificação
O presidente do ManpowerGroup no país, Riccardo Barberis, ressalta que, mesmo com a desaceleração no número de vagas abertas no país, o Brasil está entre os 10 mercados nos quais há maior intenção das empresas de ampliar o quadro de pessoal. “As companhias brasileiras exibem notável capacidade de se adaptarem às circunstâncias. Isso ajuda a manter as contratações ativas”, destaca.
Ele ressalta ainda que as empresas preferem manter os empregados em vez de arcar com custos de dispensa e de capacitação de novos funcionários. “Apesar de as intenções de contratação no Brasil sofrerem uma diminuição em relação aos outros trimestres, o que era esperado, dado o atual contexto econômico do país, a taxa de 21% das firmas com disposição de ampliar o número de trabalhadores ainda reflete um clima favorável para os primeiros três meses de 2014”, afirma.
Os especialistas ressaltam que muitos setores acabam resistindo em preencher as vagas por falta de profissionais qualificados. Bruno Lafetá, diretor da construtora AP Ponto, vai além e assegura que a grande dificuldade enfrentada pelas empresas não é encontrar mão de obra, mas sim formá-la. “Há oferta abundante de pessoal, principalmente em função do desaquecimento da economia, mas todas as companhias têm o desafio comum de formar profissionais”, lembra.
No ano passado, a AP Ponto investiu 1% do faturamento de R$ 50 milhões em treinamento de funcionários. Ou seja, R$ 500 mil. O motivo para o investimento é uma deficiência na formação escolar oferecida pelo país, desde a base até a graduação. A contratação de engenheiros, destaca Lafetá, passa por situação semelhante. “Temos mais oferta desses profissionais depois do boom imobiliário, mas assim como os demais, temos que formar”, comenta.
Fonte: Correio Braziliense
Na última quinta-feira (31), uma comitiva do Sindicato dos Comerciários d [...]
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