Secor Participa da 6ª Conferência da UNI Américas na Argentina
A 6ª Conferência da UNI Américas, iniciada na tarde desta quinta-feira ( [...]
LEIA MAIS
Nesta terça, 10 de maio, movimentos sindical e sociais realizam em diferentes cidades o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação contra o Golpe e em Defesa dos Nossos Direitos.
Por todo o Brasil, a população estará mobilizada em atos e paralisações para alertar sobre os riscos do golpe em curso no País e o retrocesso que isso irá representar nos direitos trabalhistas e sociais.
Para isso, atividades como passeatas, aulas públicas e panfletagens também irão fortalecer a ação nas ruas. Diferentes categorias da classe trabalhadora já sinalizaram adesão à data, que ocorre na semana em que o Senado ameaça votar a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, mesmo sem haver crime de responsabilidade, conforme pede a Constituição.
No entanto, a decisão tomada nesta segunda-feira (9) pelo presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP), de anular a votação ilegal do processo de impeachment da presidenta Dilma, pode alterar o processo.
Segundo Douglas Izzo, presidente da CUT São Paulo, esse fato faz com que as mobilizações programadas para o dia 10 de maio se tornem ainda mais importantes.
“Sabemos que somente o povo nas ruas é que pode impedir de uma vez por todas este golpe. Não podemos ter a ilusão de que os golpistas aceitarão esta anulação. Desde 2014 eles não aceitam o resultado das eleições, então não será agora que eles abandonarão a política do quanto pior, melhor. Neste dia 10 é importante que a classe trabalhadora e os movimentos sociais organizados deixem bem claro que não aceitarão o golpe e nenhuma retirada de direitos.”
Ponte para o passado
Desde as eleições de 2014, quando a presidenta Dilma Rousseff foi reeleita pelo voto popular, o PSDB vem articulando o golpe, contando com a traição do PMDB e o apoio de todos os que são contrários às políticas públicas dos governos Lula e Dilma, não aprovando, no Congresso Nacional, nenhuma das reformas que o governo propôs e nem os aumentos necessários de receita para que o governo conseguisse superar a crise política e financeira.
Além disso, não há crime de responsabilidade contra a presidenta que justifique o processo de impeachment iniciado por Eduardo Cunha (PMDB), réu no Supremo Tribunal Federal e acusado de participação em diferentes crimes, e que pode colocar Michel Temer (PMDB) na Presidência do Brasil.
As medidas econômicas do golpista Temer são as mesmas medidas derrotadas nas eleições de 2014. Essas medidas são contra a população, especialmente a classe trabalhadora, pois um provável governo do PMDB irá governar para o capital financeiro, os grandes empresários, os latifundiários, e a elite do Brasil.
Os golpistas apresentaram suas propostas no documento chamado “Ponte para o Futuro”, que aposta contra a democracia e exigirá muita resistência do povo brasileiro e dos movimentos sindical e sociais. Confira alguns pontos:
– Fim à política de valorização do salário mínimo;
– Extinção de programas sociais, como o Bolsa Família, Prouni, Fies, Pronatec, Minha Casa, Minha Vida, que ajudam a reduzir as desigualdades sociais;
– Acabar com a Carteira Assinada (CLT) ao permitir que acordos coletivos estejam acima das leis trabalhistas;
-Terceirização sem limites e precarização dos empregos;
– Ampliar a idade mínima para a aposentadoria para 65 anos;
– Piorar a saúde e a educação com a desvinculação dos recursos que hoje fazem parte do atual sistema de financiamento dessas áreas;
– Privatizar todas as nossas empresas, subordinando as riquezas do Brasil, como o petróleo e o pré-sal, aos interesses dos EUA.
Fonte: CUT São Paulo
Na última quarta-feira (27), as ruas do centro de Osasco foram tomadas por [...]
LEIA MAIS