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Nosso sindicato entrega pauta de reivindicação ao setor patronal

Publicado em: 09/08/2012
Raquel Duarte

Raquel Duarte

Foi com o slogan “Buscar oportunidades sem perder a esportiva” que realizamos passeata no calçadão de Carapicuíba na manhã desta quarta-feira, 8, para entrega da pauta de reivindicações 2012/2013 ao setor patronal da categoria.

A marcha foi pacífica e mobilizou trabalhadores do setor que, empunhados com bandeiras e faixas, seguiram da Avenida Mirian até a tenda da “Vitória” no calçadão, local onde o documento com as cláusulas reivindicadas foi entregue aos “patrões” representado pelo presidente do Sindicato Varejista de Osasco e Região (SCVOR), Jurandir Paes.

Durante o percurso, nosso presidente, José Pereira da Silva Neto, ressaltou o espírito da campanha. “Neste ano, a reivindicação é de salário de ‘ouro’. Nós vamos querer o melhor piso e aumento salarial e não vamos abrir mão disso. Não aceitamos bronze. Nossa campanha é ouro.”, defendeu.

Neto destacou que as lutas do sindicato integram a campanha unificada da categoria e enumerou as principais reivindicações. “Queremos o fim do assédio moral dos comerciários, 40 horas semanais e um aumento salarial de 11%. Nossa negociação é estadual e vamos sentar com todo o setor comerciário do estado de São Paulo para negociar”, afirmou.

O ato reuniu dirigentes sindicais de várias categorias. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Segurança de Barueri, Amaro Pereira, elogiou a condução do Secor frente às reivindicações. “Parabenizo a diretoria e o presidente Neto pela eficácia e pela ousadia que o sindicato tem conduzido os trabalhadores. Esta  luta não é apenas do sindicato do comércio, mas de toda a classe trabalhadora”, enfatizou.

O presidente do Conselho Intersindical de Saúde e Seguridade Social de Osasco e Região (CISSOR), José Elias de Gois, destacou a contribuição do comerciário no desenvolvimento do país. “A campanha salarial é importantíssima porque nós precisamos ter o reajuste de acordo com o que é produzido, o acúmulo de riqueza e lucro. O crescimento tem sido alto, as vendas aumentaram devido à redução do IPI incentivada pelo Governo. Mas o comerciário não participa da maneira que merece dentro desse lucro.É justo lutar por isso” , apontou Gois.

Entre as reivindicações da categoria constam: aumento de 11% no salário, participação dos Lucros e Resultados (PLR), Fim do Assédio Moral e Sexual, 40 horas semanais, mais direitos, respeito e dignidade para o comerciário.

Fonte: Raquel Duarte

 

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