SECOR fortalece laços com Embu das Artes em visita à liderança local Rosangela Santos
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A coordenadora executiva do Dieese, Patrícia Pelatieri, comentou as novas regras de acesso ao seguro-desemprego e abono salarial, e afirma que os trabalhadores mais vulneráveis serão prejudicados. “O mercado de trabalho tem uma característica negativa, que é a rotatividade, pela qual roda anualmente na media dos setores, mais de 50% de todos os trabalhadores. Ao observar o crescimento da taxa de desemprego que vem acontecendo, nós vamos ver que essa medida de restrição deve afetar em 2015 um número ainda maior de trabalhadores.”
A economista afirma que se a medida fosse aprovada em 2014, dos 8 milhões de trabalhadores que acessaram o seguro-desemprego, cerca de 1,3 milhão seriam excluídos do programa.
Patrícia explica que além de prejudicar o trabalhador, o ajuste irá gerar déficits nos cofres públicos. “O dinheiro destinado ao trabalhador até que ele consiga uma nova profissão vai direto para o consumo. Agora, sem esse recurso, o governo economizará de um lado, mas deixará de arrecadar do outro. Num cálculo preliminar, o governo deixará de arrecadar R$ 2,2 bilhões ao ano.”
Segundo ela, os cortes reforçam uma estrutura desigual e injusta na sociedade. Para ela, o sistema tributário brasileiro é caracterizado por punir quem recebe menos. “Enquanto as famílias com até dois salários mínimos gastam quase metade de sua renda com recolhimento de tributos, as famílias com o rendimento superior a 30 salários mínimos, gastam um quarto da renda pro mesmo fim”, explica.
“O mais eficiente para o governo e mais justo para a sociedade seria fazer um ajuste tributário que incidisse mais sobre a renda e o patrimônio, com um sistema que privilegie a progressividade”, diz Patrícia. “Várias propostas das centrais sindicais vão nesta direção e foram oferecidas ao governo como alternativa para sair da crise.”
Fonte: Rede Brasil Atual
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