Secor Participa da 6ª Conferência da UNI Américas na Argentina
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O aumento da procura por baldes fez com que o produto, que antes era comum nas prateleiras de lojas de construção e supermercados, ficasse cada vez mais raro em São Paulo. Lojas no Brás e no Pari, por exemplo, até distribuem senhas para atender os clientes.
A demanda por recipientes para armazenar água saltou por conta da crise hídrica pela qual os moradores da capital passam. O balde deixou de ser usado apenas na faxina e passou a acumular água para situações críticas, como a interrupção do fornecimento.
Uma distribuidora viu suas vendas aumentarem 1.500%. A empresa, que vendia no máximo 200 baldes de 100 litros por dia antes da crise hídrica, agora chega a negociar 3 mil no mesmo período.
Lojistas precisam suar a camisa para encontrar o produto. “Já rodei em três lojas e não consegui achar ainda”, disse Marcelo Mota. “Faz três semanas que não consigo achar.”
O gerente Jairo Goes envia, diariamente, um caminhão até a fábrica. O motorista está orientado a levar rapidamente o que conseguir comprar. “Se chegar 1.200 baldes e eu tiver 20 clientes aguardando, eu divido os 1.200 por 20 clientes.”
Na Rua Vautier, no Pari, fica a maior concentração de atacadistas de plástico da cidade. Lá, a procura pelos baldões acontece o dia inteiro. Muitos clientes reclamam do aumento do preço. “Em dezembro, estava R$ 12 e agora, R$ 21”, disse a lojista Maria Aldina.
Na falta dos baldes, aumentou também a procura por bacias, que são utilizadas para a coleta de água do banho. O que tiver sai, Outros recipientes também são vendidos como alternativas. “Compram lixeira de 120 litros com roda e até lixeira de gari, caixa para frigorífico“, disse o vendedor Naldo Graco.
A situação deve demorar para voltar à normalidade. As indústrias dizem que, para aumentar a produção, teriam que fazer mais moldes. Para isso, porém, é necessária mais matéria-prima, o que leva, em média, 90 dias.
Fonte: G1
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