Quinta-Feira, 18 de Abril de 2024 -

Região Oeste tem 135 mil trabalhadores sem carteira assinada, segundo o IBGE

Publicado em: 11/05/2012
Divulgação

Divulgação

Trabalhar sem direito a férias, 13º salário, fundo de garantia, seguro-desemprego, auxílio doença e benefício previdenciário. Essa é a realidade vivida, atualmente, por 135 mil moradores das cidades da região Oeste.

Segundo dados do Censo 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) esse número corresponde à parcela de trabalhadores, acima de 10 anos, que não têm carteira assinada. Atuando no mercado informal, essa fatia equivale a 20% do total geral de trabalhadores da região, também nessa faixa etária, que soma 728 mil pessoas.

Osasco, que tem o maior mercado de trabalho da região, lidera o ranking da informalidade. São, segundo o Censo, 45,6 mil pessoas atuando sem registro em carteira. Nas demais cidades, o índice de trabalho sem registro cai bastante. Outros 24,7 mil trabalhadores vivem a mesma situação em Carapicuíba, enquanto em Barueri são 17,1 mil. Logo na seqüência aparecem Cotia, com 16,4 mil informais, e Itapevi, com 14,7 mil. Completam o quadro do mercado informal, na região, 7,9 mil trabalhadores de Jandira, 6,8 mil de Santana de Parnaíba e 1,5 mil de Pirapora do Bom Jesus.

Do outro lado do mercado, com os direitos assegurados, estão 565, 4 mil trabalhadores. Nesse quesito, Osasco também lidera, com 203,7 mil. Dados divulgados pela prefeitura, durante o evento que comemorou o Dia do Trabalho, em 1º de maio, apontam que o índice de informalidade, na cidade, baixou de 37% para 27% entre 2005 e 2010.

Os dados do Censo revelam ainda que o perfil do mercado de trabalho, em toda a região Oeste, inclui 28,4 mil militares e servidores públicos; 143 mil pessoas que trabalham por conta própria; 14,4 mil pessoas que são empregadoras (donos de comércio e empresas); 9 mil que não realizam trabalho remunerado (voluntários) e ainda 1,2 mil pessoas que desenvolvem atividades apenas para o próprio sustento.

Osasco lidera ranking da informalidade na região, mas conseguiu reduzir seu índice em 10 pontos percentuais

Fonte: webdiario

LEIA TAMBÉM

Secor visita CONTRACS-CUT e discute projetos para novo mandato

Na última quinta-feira (11), a Secretaria de Comunicação e Políticas Si [...]
LEIA MAIS