Empresas Devem Liberar Trabalhadores para Votar no Dia das Eleições: Respeito à Lei e Consequências para Quem Desrespeitar
No dia das eleições, todos os trabalhadores têm o direito garantido de c [...]
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A Central Única dos Trabalhadores (CUT), por meio do seu presidente, Vagner Freitas, e do seu secretário Geral, Sérgio Nobre, vem a público divulgar a posição da central a respeito das mobilizações de trabalhadores/as ocorridas recentemente e a interpretação que vem sendo feita por parte da mídia.
Considerando que o ano começou com setores da mídia tentando induzir os/as brasileiros/as a acreditar no caos político e econômico que, segundo eles, culminaria em catástrofes, como a escalada da inflação e o apagão – que não aconteceram – e interferiria fortemente no resultado das eleições presidenciais deste ano.
Considerando os esforços de parte da mídia que tentou induzir o povo a temer, em não acreditar no governo que elegeu em 2010, escrevendo páginas e páginas sobre o desânimo e o descrédito do empresariado e a depressão da sociedade, com claro objetivo de desgastar o governo federal no ano eleitoral.
Considerando que nesse quadro setores da mídia manipulam no sentido de dizer que todas as greves são comandadas por “dissidências”, o que não corresponde aos fatos, vide a greve dos servidores municipais filiados a CUT da cidade de São Paulo, é uma tentativa de demonstrar uma pretensa crise de representatividade sindical.
A CUT vem a público declarar que:
1 – É absolutamente normal um acordo salarial não agradar a 100% de uma categoria. O que não é normal é que aqueles que não têm mandato dado por uma assembléia, portanto não têm legitimidade, se auto-proclamarem representantes dos trabalhadores, se arrogando o direito de negociar por todos. A CUT defende a democracia sindical, que implica respeito às decisões tomadas coletivamente pelas categorias.
2 – Para a CUT, sindicato não é propriedade da sua diretoria. O sindicato executa a vontade da base. E se existe uma oposição que discorda das posições da diretoria da sua entidade, que dispute os espaços de decisão da categoria, como congressos, encontros e assembleias.
3 – A CUT está ciente de que esses ataques generalizados ao movimento sindical, feitos por setores da grande mídia, têm o objetivo político de desmoralizar e neutralizar um dos mais importantes atores do cenário político brasileiro, responsável pelos avanços sociais, políticos e econômicos conquistados nos últimos anos. Quanto à alegada “falta de representatividade”, se ela existir, não afeta os sindicatos filiados a CUT.
A CUT, ao mesmo tempo em que participa e organiza, por meio dos seus sindicatos filiados, as lutas por salários e melhores condições de trabalho, reafirma o respeito a democracia sindical: quem negocia em nome dos trabalhadores e das trabalhadoras é quem tem mandato da categoria.
Fonte: Vagner Freitas, presidente da CUT, e Sérgio Nobre, secretário-Geral da CUT
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