Empresas Devem Liberar Trabalhadores para Votar no Dia das Eleições: Respeito à Lei e Consequências para Quem Desrespeitar
No dia das eleições, todos os trabalhadores têm o direito garantido de c [...]
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Perder o emprego não é o único problema enfrentado por alguns trabalhadores, especialmente no estado de São Paulo. Em algumas regiões, como a capital e cidades do entorno, o seguro-desemprego leva até quatro meses para sair. Antes, a primeira parcela era liberada, em média, em 40 dias.
A troca do programa de informática que cruza as informações do Ministério do Trabalho com o INSS e a Receita Federal, que deveria agilizar a liberação do benefício, deixou o sistema mais lento. Filas se tornaram frequentes e, muitas vezes, o desempregado tem de voltar no dia seguinte porque o programa simplesmente não funciona.
A pedagoga Regina Butafava, 47 anos, deu entrada no benefício em fevereiro, mas ainda não conseguiu receber nenhuma parcela do salário pago pelo governo. Ela foi até o posto da DRT (Delegacia Regional do Trabalho) da Martins Fontes, no Centro, saber o motivo da demora. “Dizem que o sistema bloqueou a liberação das parcelas”, reclama.
A engenheira civil Débora Casimiro, 37, só conseguiu receber duas parcelas do benefício. “Já vim cinco vezes para tentar resolver. Esse sistema deveria ser mais inteligente.”
A Secretaria Municipal do Emprego e Relações de Trabalho admite que existe um problema, mas afirma que o sistema é federal e cabe ao Ministério do Trabalho o apoio técnico. “Pela complexidade de informações, o sistema fica instável, causando erros e dificultando o atendimento”, disse a pasta.
“É forçoso concluir que a causa de interrupção no atendimento tenha correlação com mudança no sistema”, informou o Ministério do Trabalho, que enviou equipe a São Paulo para apurar as causas das seguidas panes. No caso de pagamentos suspensos, será permitida a liberação de uma só vez das parcelas acumuladas.
Portal Mais Emprego pretende agilizar atendimento em breve
O portal Mais Emprego é um aplicativo disponível na internet e está acessível para toda a rede do Ministério do Trabalho, composta por 2.650 unidades de atendimento. Os antigos sistemas utilizavam equipamentos que sobrecarregavam.
As novas aplicações da Dataprev, que está implantando o sistema, permitem a troca de dados via web e as vagas de emprego podem ser oferecidas em todo o país, segundo o ministério.
Além disso, o trabalhador que não apresentar as qualificações para determinado posto é inscrito automaticamente no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego.
Fonte: Adriana Chaves/Especial para o Diário
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