Secor Participa da 6ª Conferência da UNI Américas na Argentina
A 6ª Conferência da UNI Américas, iniciada na tarde desta quinta-feira ( [...]
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Se a febre pelos smartphones e pelas várias funções que ele possui parece não ter fim, o mesmo não se pode dizer de quem fabrica outros eletroeletrônicos. Enquanto a consultoria IDC projeta crescimento de 16% na venda dos aparelhos celulares em 2015, a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) apontou que em 12 meses, até abril deste ano, quase oito mil postos de trabalho diretos foram cortados no setor, que não conseguiu se manter apenas com a boa projeção dos celulares.
A redução nos postos ocorre pela baixa demanda de produtos eletrônicos, como televisões, por exemplo. Enquanto até o meio do ano passado existia um estímulo ao consumo, principalmente devido à Copa do Mundo, depois o país passou a viver momentos de incertezas econômicas que afetaram a indústria.
“Após o Mundial no Brasil e com a chegada das eleições, um ambiente econômico duvidoso se instalou no país. E veio a ‘crise de expectativa’, ou seja, os consumidores viam a inflação acelerada e deixavam de consumir. Os investidores também ‘colocaram as barbas de molho’ e decidiram esperar o que ia acontecer antes de agir. E agora existe o ajuste fiscal, com aumento de juros e da taxa de desemprego, então é difícil convencer a investir no setor ou a consumir”, explicou Luiz César Rochel, gerente de economia da Abinee.
O estudo da entidade apontou que em abril deste ano, o setor tinha 171.450 trabalhadores, contra 180.120 no mesmo período do ano passado.
Estocar custa caro/ As demissões, entretanto, não normalizaram as vendas. Ao contrário, as indústrias continuam com dificuldades para “desafogar” produtos em estoque. A medida custa caro aos cofres das empresas, e não é só porque ela deixa de fazer caixa.
“As indústrias têm sido cuidadosas com a formação de estoque. Os ajustes de produção têm sido feitos com muito rigor, e isso inclui as demissões praticadas. A ideia é evitar ao máximo que os produtos encalhem, porque o custo de mantê-los estocados é muito alto. A situação chega a ser irônica, porque, até um tempo atrás, faltava mão de obra, mas hoje a situação piorou tanto que as indústrias tomaram medidas radicais. O único setor que deve se salvar este ano e contratar ao invés de demitir é o de smartphones”, alerta Luiz.
Fonte: Diário de S. Paulo
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