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Na segunda-feira, 13/5, o presidente do Sindicato dos Comerciários de Osasco e Região (Secor), José Pereira Neto, e a diretora da Secretaria de Políticas Sindicais e Sociais, Ana Maria Rapini, reuniram-se com o representante das relações sindicais da Walmart, Carlos Amaro, para discutir diversas irregularidades apontadas por funcionários da rede.

As denúncias pautam-se no atraso de entrega de holerites, cartão de ponto quebrado, excesso de jornada de trabalho, diferença salarial entre funcionários que exercem a mesma função no Centro de Distribuição, reajuste do vale-refeição, além do não cumprimento da Norma Regulamentadora 17 para frente de caixa, que estabelece parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar conforto, segurança e desempenho eficiente.

Em nome do Walmart, Amaro afirmou que o problema com o cartão de ponto será resolvido em 72 horas. Em relação ao atraso do holerite, está sendo realizado um rastreamento para identificar o problema. A rede deverá dar resposta para o sindicato em até 15 dias em relação a todas as denúncias.

Na quarta-feira, 8/5, sindicatos dos comerciários, trabalhadores e entidades sindicais de várias cidades participaram da paralisação que aconteceu no Walmart Pacaembu, localizado na rua James Holland. Além das irregularidades já apontadas, fizeram parte da denúncia o desvio e acúmulo de função, atraso de vale-transporte, descontos indevidos da folha de pagamento e não pagamento de horas extras.

De acordo com Rapini, sindicatos e trabalhadores devem se unir para garantir direitos e respeito das lojas perante o comerciário. “Não podemos admitir que uma multinacional trate seus funcionários com desrespeito. Exigimos que sejam tomadas providências urgentes para regularizar as condições de trabalho destes comerciários”, completa.

Fonte: Assessoria de Imprensa/ Thaís Peixoto

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