Empresas Devem Liberar Trabalhadores para Votar no Dia das Eleições: Respeito à Lei e Consequências para Quem Desrespeitar
No dia das eleições, todos os trabalhadores têm o direito garantido de c [...]
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Nesta quinta-feira, 01/09, dirigentes e trabalhadores ligados a cerca de 35 sindicatos da região Oeste da Grande São Paulo, através do Conselho Intersindical de Saúde e Seguridade Social de Osasco e Região (CISSOR), levaram zumbis para a frente da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em São Paulo, num inusitado protesto contra a falta de estrutura do órgão para fiscalizar as condições de saúde e segurança nas empresas.
O protesto contou com manifestantes maquiados como zumbis clássicos do cinema, que, segundo a organização, “são uma caricatura que representa bem o quadro preocupante que se instala nas empresas pela falta de fiscalizações do Ministério do Trabalho na questão da saúde e segurança”.
Com aproximadamente 300 manifestantes, vários maquiados de zumbis, o movimento começou às 8 horas na Estação Central de Osasco. O grupo, munido de placas e distribuindo uma carta aberta à população, fez o trajeto de trem e metrô até a Superintendência, na Rua Martins Fontes, usando o percurso também como forma de chamar a atenção para o problema.
Já em frente ao prédio do Ministério do Trabalho em São Paulo, os trabalhadores receberam o reforço das crianças e adolescentes percursionistas e dançarinos do Projeto Eremim, uma iniciativa social ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região.
No microfone da “pipoqueira de som” do Sindicato dos Comerciários de Osasco, o sindicalista ligados a todas as centrais sindicais cobraram mais estrutura para a fiscalização e para todos os programas do Ministério do Trabalho, paralisados na região de Osasco, segundo eles, for falta de pessoal e condições de trabalho.
“O prédio onde hoje funciona a Gerência Regional do Trabalho e Emprego em Osasco corre o risco até de despejo por falta de pagamento”, explicou o presidente do Conselho Intersindical, José Elias de Góis.
A manifestação terminou com a entrega de um documento ao superintendente substituto da SRTE/SP, Makoto Sato, cobrando soluções para o problema. “Nós respeitamos a hierarquia, por isso viemos aqui primeiro. Mas vamos até Brasília se for preciso, para entregar esse dossiê ao ministro Carlos Lupi”, ressaltou Gois. O dossiê-denúncia, como foi denominado, apresenta dados de funcionamento da Gerência Regional do Trabalho em Osasco, números de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais na região e alerta, entre outros, que a região de Osasco “tem poder de fiscalização mais que 5 vezes menor do que a média nacional”.
“Com a fiscalização sufocada, impotente e quase ausente, a região assiste ao registro anual de mais de 10.000 acidentes de trabalho, 322 doenças do trabalho e 52 mortes que ficam sem investigações, envergonhando uma sociedade que lamenta o sepultamento de trabalhadores, mas não sabe que as causas das mortes não são investigadas”, afirma o documento.
Fonte: Assessoria de Imprensa
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Osasco e Região (SECOR) acaba d [...]
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