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Vendas do comércio brasileiro crescem pelo 6º mês

Publicado em: 14/12/2010

As vendas do comércio brasileiro cresceram pelo 6º mês consecutivo em outubro, tendo registrado alta de 0,4% em relação a setembro. No ano, o volume já alcança elevação de 8,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados nesta terça-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O levantamento ainda mostra o reflexo da expansão da oferta de crédito registrada neste ano, em especial, no setor de móveis e eletrodomésticos, que exerceu a segunda maior contribuição no resultado.

Na comparação com outubro de 2009, esse setor registrou alta de 15,4% nas vendas, enquanto equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação tiveram crescimento de 12,6%.

Recentemente, o Banco Central retirou do mercado R$ 61 bilhões para conter a oferta de crédito e frear a inflação que já está neste ano em 5,63%. A tendência é que a partir de janeiro a mudança comece a refletir especialmente nas vendas a prazo e nos financiamentos.

No entanto, como o setor se manteve aquecido durante todo o ano de 2010 os lojistas vivem um clima de otimismo com a possibilidade das vendas serem as maiores da década deste Natal.

O setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo foi o que mais puxou o resultado. O resultado é fruto do crescimento da renda dos trabalhadores, embora a comida fora de casa (restaurantes e lanchonetes) tenha ficado mais cara, acima da inflação neste ano. De janeiro a outubro, o setor registrou crescimento de 9,7% e nos últimos 12 meses de 9,6%.

Os artigos de uso pessoal e doméstico, que englobam lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos, exerceu o terceiro maior impacto na taxa do comércio.

Também nesse setor o aumento da renda dos brasileiros exerceu influência, assim como a expansão do crédito e os bons resultados das vendas no Dia das Crianças. De janeiro a outubro, o setor registrou crescimento de 8,7% e nos últimos 12 meses de 8,3%.

Tecidos, vestuário e calçados foram responsáveis pela quarta contribuição à taxa global. Em acumulados, os resultados foram de 10,9% para 2010 e de 9,7% para os últimos 12 meses. A atividade continua em crescimento, mesmo com os aumentos de preços acima da inflação.

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com a quinta maior participação, tiveram taxas acumuladas de 11,5% no ano e de 11,5% para os últimos 12 meses. O desempenho continua relacionado ao aumento nos salários dos trabalhadores e do crédito, somado às necessidades essenciais dos produtos.

Combustíveis e lubrificantes exerceram a sexta contribuição na taxa global. No acumulado no ano, a alta ficou em 6,6%; nos últimos 12 meses em 6,2%. Contribuem para o desempenho a estabilidade de preços dos combustíveis e o aumento da frota de veículos automotores em circulação.

Livros, jornais, revistas e papelaria tiveram a oitava maior influência no resultado global. A variação foi de 9,4% tanto para o acumulado no ano quanto para os últimos 12 meses. Tais resultados decorrem principalmente do aumento da renda.

Fonte: R7

Postado por Raquel Duarte

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