Secor Participa da 6ª Conferência da UNI Américas na Argentina
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A presidente Dilma Rousseff afirmou neste sábado que o Zika vírus não comprometerá a realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro e que a ação ao combate ao mosquito transmissor do vírus será bem sucedida.
“Acredito que há uma consciência grande por parte dos órgãos ligados ao esporte a respeito do fato de que esta situação não compromete as Olimpíadas”, disse a presidente ao participar do Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes aegypti, no Rio de Janeiro.
Dilma afirmou que a ação contra o mosquito é nacional, mas algumas cidades terão prioridades, entre elas o Rio de Janeiro, devido às Olimpíadas.
“A contaminação do mosquito é extremamente perigosa para mulheres grávidas, em fase inicial de gestação. E nós, ao mesmo tempo, achamos que conseguiremos até as Olimpíadas ter sucesso bastante considerável nesse extermínio dos mosquitos”, disse.
A ação, que mobilizou também os ministros em diversas cidades brasileiras, atua, segundo Dilma, em duas frentes: a busca por uma vacina e o combate aos mosquitos transmissores do vírus.
“Estamos com parceira com a Universidade do Texas. Temos uma ação conjunta com o governo americano, principalmente com o Departamento Nacional de Saúde, no sentido de garantir que essa pesquisa resulte o mais rapidamente possível numa vacina. Não é fácil e portanto nós sabemos que vai levar um certo período de tempo”, disse.
O Brasil, país mais afetado pelo Zika, estabeleceu no ano passado a relação entre o vírus e um surto de microcefalia em recém-nascidos na Região Nordeste do país, o que aumentou os temores com a doença. Essa relação ainda não foi confirmada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas a entidade declarou na sexta-feira que isso deve ocorrer dentro de semanas.
O Ministério da Saúde investiga 3.852 casos de microcefalia no país. Segundo balanço mais recente, 462 casos já tiveram confirmação da doença ou outras alterações do sistema nervoso central, sendo que 41 com relação com o Zika vírus.
Os ministros também foram convocados para participar da mobilização contra o mosquito neste sábado. Em Salvador, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, acompanha o trabalho das Forças Armadas. Nelson Barbosa, à frente da Fazenda, foi a Belo Horizonte, enquanto o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, foi a São Luís, no Maranhão.
Até mesmo o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, participou do esforço do governo federal neste sábado, em Brazlândia, região administrativa do Distrito Federal com maior incidência de dengue. Tombini, comparou o hábito de procurar e eliminar criadouros do mosquito ao de usar o cinto de segurança, segundo informações da Agência Brasil.
“Tem de virar um hábito automático, saudável, assim como outros hábitos”, disse.
Fonte: Exame
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