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Sindicato dos Comerciários realiza paralisação em Walmart

Publicado em: 02/07/2013
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A diretora da Secretaria de Políticas Sindicais e Sociais do Sindicato dos Comerciários de Osasco e Região (Secor), Ana Maria Rapini, esteve presente em manifestação de comerciários da rede Walmart realizada em Buenos Aires, Argentina.

De acordo com Rapini, sindicatos de diversos países perceberam que os problemas que aconteciam em lojas da região eram os mesmos presentes no dia a dia de estabelecimentos do Walmart do mundo inteiro. “Todas as práticas irregulares que aconteciam na nossa região, aconteciam também em outros locais. Essa percepção não foi apenas do Secor, mas de centrais sindicais e sindicatos localizados em países diferentes. Por isso, criamos a Uni Global Walmart, em que representantes da rede se unem para discutir problemas do dia a dia e, através dessa troca de experiências, visam encontrar uma solução”, completa a diretora.

No dia 25, uma paralisação que envolveu trabalhadores e representantes sindicais do mundo inteiro tinha como objetivo comunicar a reintegração de trabalhadores que haviam sido demitidos após aderir um movimento grevista ocorrido na rede. “Quando os comerciários souberam que os sindicatos estavam na porta da loja, saíram para aderir ao movimento. A loja permaneceu paralisada por cerca de duas horas”, completa Rapini.

Para a diretora do Secor, a manifestação trouxe aos trabalhadores confiança na entidade sindical que os representa. No Brasil e em outros países, sindicatos já enviaram pauta de reivindicações para a administração do Walmart. “Vamos cobrar resultados e, se necessário, estaremos mobilizados para outras ações”, diz.

Entenda o caso

Em maio deste ano, o presidente do Secor, José Pereira Neto, e a diretora Rapini, reuniram-se com o representante das reações sindicais da Walmart, Carlos Amaro, para discutir diversas irregularidades apontadas por funcionários da rede.

As denúncias pautam-se no atraso de entrega de holerites, cartão de ponto quebrado, excesso de jornada de trabalho, diferença salarial entre funcionários que exercem a mesma função no Centro de Distribuição, reajuste do vale-refeição, além do não cumprimento da Norma Regulamentadora 17 para frente de caixa, que estabelece parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

De acordo com Rapini, sindicatos e trabalhadores devem se unir para garantir direitos e respeito das lojas perante o comerciário. “Não podemos admitir que uma multinacional trate seus funcionários com desrespeito. Exigimos que sejam tomadas providências urgentes para regularizar as condições de trabalho destes comerciários”, completa.

Fonte: Assessoria de Imprensa/ Thaís Peixoto

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