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O Dia Internacional da Mulher surgiu durante um período da história em que o movimento pelos direitos femininos se tornou uma questão de sobrevivência e dignidade. Décadas antes de o direito ao voto ser conquistado, as trabalhadoras lutavam por melhores condições de trabalho (que eram desumanas) e salários mais justos (elas recebiam muito menos que os homens).
Não havia segurança nas fábricas, acidentes eram comuns e as jornadas eram extremamente longas. A industrialização das cidades trouxe empregos precários e mudou os cenários político e econômico.
O significado do Dia Internacional da Mulher, celebrado em todo o mundo em 8 de março, evoluiu desde aqueles primeiros anos, mas ainda é tão importante em 2021 quanto era em 1911.
Na galeria, relembre acontecimentos importantes que culminaram na criação da data, que representa a luta pelos direitos femininos, e como esse dia é comemorado na atualidade. (com informações MSN)
Pela vida das mulheres, vacina já, auxílio emergencial
Historicamente, o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, sempre foi uma data marcada por muita luta. Mobilizações essas que agregam nossas pautas especificas ─ como o fim da violência contra as mulheres e igualdade de direitos, por exemplo ─ e que se estendem durante todo o ano.
Este ano, no entanto, devido à conjuntura político-econômica e ao cenário devastador imposto pela pandemia e pela gestão desastrosa dos nossos governantes, agregamos a nossa mobilização pautas gerais e clamores da sociedade civil.
A vacinação imediata de toda a população contra a Covid-19 é uma das nossas principais reinvindicações, pois sabemos que os efeitos negativos do vírus são mais letais para todas e todos, mas, principalmente, nós, para mulheres.
Enquanto o vírus se mostra cada vez mais letal e tira milhares de vidas diariamente, o governo Bolsonaro deixa claro que vidas não são prioridades em sua gestão. Quantas vidas mais perderemos por conta de uma gestão negligente e genocida? Quantos pessoas ainda chorarão pela perda de seus familiares e entes queridos por falta da vacina?
Outro ponto que deve ser evidenciado neste dia é a volta do pagamento do auxílio emergencial, que se mostrou extremamente fundamental em meio à pandemia. Ao longo do ano passado, o benefício ─ conquistado pela luta da CUT, Contracs, demais entidades sindicais e movimentos progressistas ─ permitiu que milhares de famílias tivessem o que comer em casa quando todas as opções para ganhar renda com segurança se mostraram inviáveis.
Hoje, com o fim do auxílio, o que se nota é aumento surreal no número de famílias que voltaram à pobreza e à extrema pobreza. Mais uma vez, as mais afetadas somos nós, mulheres.
Além disso, a vida de todas as mulheres deve ser prioridade para o governo. Faltam políticas públicas e ações que nos resguardem contra a violência cotidiana. Todos os dias, em todos os cantos do país, uma mulher sofre algum tipo de agressão. Seja em casa, nas ruas ou no ambiente de trabalho, somos violentadas e silenciadas por uma sociedade patriarcal e machista. Não aceitaremos! Seguiremos lutando até que todas nós sejamos livres.
Portanto, nosso grito hoje é pelo fim da violência contra as mulheres, por vacina já para todos e todas, por direito à renda básica e pela vida das todas as mulheres. Fora Bolsonaro!
Mara Feltes
Secretária de Mulheres da Contracs
As inscrições para o sorteio de reservas no Centro Campestre e Colônia d [...]
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